Do global ao local: da cultura ao consumo
No artigo "Do global ao local: da cultura ao consumo ", Tania Cerqueira (diretora de Client Organisation), Malu Acedo (diretora de UU) e Juliana Chaves (diretora de Innovation) discutem a tensão entre a globalização e a abordagem decolonialista, com enfoque nas empresas que tentam navegar nesse cenário.
Elas explicam que a globalização, definida como a interconexão de tudo no mundo, desde pessoas e culturas até geografias e tecnologias, tem seus benefícios, como o acesso a uma variedade de produtos e tecnologias em todo o mundo. No entanto, também tem suas desvantagens, como desigualdade, exploração e danos ambientais.
Em contraste, o decolonialismo é um movimento que busca desafiar e desmantelar estruturas de poder e dominação decorrentes do colonialismo. Busca valorizar as perspectivas, conhecimentos e culturas não ocidentais e construir uma sociedade mais justa e igualitária. O texto também discute as formas como empresas podem encontrar pontos de intersecção entre essas duas abordagens, permitindo-lhes operar em um mundo globalizado, respeitando as culturas locais e promovendo práticas de negócios éticas e justas.
Além disso, as autoras discutem a importância das empresas em se adaptar às culturas locais para serem bem-sucedidas, dando exemplos de empresas que fizeram isso com sucesso, como o McDonald's e a L'Occitane au Brésil. Por fim, elas destacam a importância de reconhecer e respeitar a diversidade das percepções de beleza em todo o mundo e elogiam as empresas que promovem a aceitação de uma variedade de formas de beleza.