Desmistificando a materialidade dupla
ESG (ou atividades Ambientais, Sociais e de Governança) está sendo cada vez mais reconhecida como uma necessidade empresarial. No entanto, dúvidas inerentes sobre o retorno do investimento podem obscurecer a estratégia de investimento e a tomada de decisão. Isso, em última análise, perpetua uma dicotomia percebida entre o que é bom para as pessoas e o planeta e o que é bom para o bolso.
Materialidade dupla
As avaliações de materialidade dupla exigem consideração e compreensão iguais das áreas de impacto financeiro e das áreas de impacto nas pessoas e no planeta. Portanto, são fundamentais para ajudar a superar a divisão percebida entre os dois.
Ao abordar a materialidade financeira e sustentável, uma empresa pode, em teoria, priorizar a tomada de decisão e a estratégia de forma mais eficaz.
No entanto...
Embora as avaliações de materialidade dupla estejam crescendo em popularidade, elas permanecem um conceito relativamente novo, sem alinhamento padronizado universal e muitos frameworks concorrentes de orientação.
As abordagens atuais, portanto, incluem muitas armadilhas como:
- Dependência de resultados baseados em percepções;
- Diretrizes e frameworks concorrentes, confusos;
- Manipulação de dados com ponderação;
- Falta de objetividade;
- Falta de uma abordagem "whole business". Como resultado, muitas empresas e organizações estão em risco de realizar uma avaliação de materialidade dupla de uma forma que não agregue valor significativo aos investidores ou às estratégias e esforços de sustentabilidade.
Nova abordagem
Este artigo responde a esses problemas ao:
- Desmistificar o processo de realização de avaliações de materialidade dupla;
- Destacar as principais armadilhas e limitações do processo e recomendar melhores práticas para as abordagens convencionais atuais; e
- Apresentar um modelo inovador que aborda as limitações tradicionais.
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