Avaliação da Atuação do Governo Federal em Diversas Áreas

A avaliação negativa se sobressai à positiva em todas as áreas avaliadas

Avaliação da Atuação do Governo Lula por Áreas

A pesquisa Ipsos-Ipec de junho, registra mais uma vez uma percepção desfavorável da população sobre a atuação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em áreas específicas. A avaliação negativa (ruim ou péssima) se sobressai à positiva em todos os setores avaliados.

• As áreas com maior proporção de avaliação ruim ou péssima são: o combate à inflação, o controle e corte de gastos públicos, ambos com 55%, e a segurança pública (52%).

• Já a educação se destaca como a área com maior avaliação positiva dentre as nove investigadas, assim como observado na pesquisa de março.

Educação é a área melhor avaliada, considerada ótima ou boa por 32% dos entrevistados, ante 36% em março de 2025. Nessa medição os que têm uma visão negativa da área somam 40%, enquanto na última pesquisa esse número era 36%. Aqueles que consideram regular semmantêmem 26%.

A política externa/relação do governo com outros países é avaliada negativamente por 39%, patamar similar ao observado no estudo de março (40%). Aqueles que avaliam positivamente oscilaram de 25% para 28% nesse estudo e os que consideram a atuação regular foram de 26%para 24%.

Já nas políticas ambientais a atuação, assim como em março, é considerada ótima ou boa
por 26%. A porcentagem dos que avaliam negativamente é de 41%, mesmo patamar visto
na pesquisa anterior (40%). Já os que consideram regular vão de 31%para 28%.

Entre os entrevistados, a questão do combate à fome e pobreza se mantém estável em relação à março. A avaliação positiva vai de 27% para 26%, a regular oscila de 25% para 26% e a negativa de 47% em março para 46% agora. No entanto, em comparação ao levantamento realizado em abril de 2024, a opinião negativa cresceu 8 pontos percentuais (era 38%).

A atuação no combate ao desemprego também se mantém em patamares similares ao do estudo anterior. A avaliação negativa segue em 45%, enquanto a percepção positiva permanece em 25%. Aqueles que consideram regular foram de 29% para 28%. Entre dezembro/24 e junho/25 a variação negativa aumentou 7 pontos percentuais.

O desempenho na saúde é considerado ruim ou péssimo por 48% dos entrevistados, enquanto
28% consideram regular e 22% ótimo ou bom. Não há mudanças significativas em relação à
pesquisa anterior: 46%, 28% e 25% respectivamente.

A avaliação positiva da segurança pública, uma das áreas com pior percepção, cai de 24%
em março para 20% agora. Aqueles que consideram a atuação regular oscilam de 25% para 26% e de forma negativa de 50% para 52% nesse estudo. Se comparada à medição de abril do ano passado, registra-se um crescimento de 10 pontos percentuais.

O combate à inflação, uma das áreas com pior avaliação, tem avaliação estável em relação ao
levantamento anterior. A atuação é considerada ruim ou péssima por 55% dos entrevistados (eram 57%), enquanto 24% consideram regular (ante 23%) e 16% como ótima ou boa (eram 17%). Comparado ao levantamento de abril do ano passado, há uma queda de sete pontos percentuais na avaliação positiva e um aumento de nove pontos percentuais na negativa.

Por fim, condução do controle e corte de gastos públicos, é avaliado negativamente pela maioria (55%) dos entrevistados, enquanto 23% consideram regular e 16% avaliam positivamente. No estudo anterior tínhamos 53%, 24% e 19%, respectivamente.

Percepção sobre a Situação Econômica do País em Relação aos Últimos 6 Meses

Há uma tendência crescente na percepção de que a economia brasileira está piorando.

Em setembro de 2024 eram 37%os que diziam que a economia estava pior do que há seis meses, em dezembro do mesmo ano o número aumentou para 40%, chegando a 49% agora em junho de 2025; isso representa uma variação de 12 pontos percentuais no período.

Somam 26% aqueles que consideram que a economia está igual do que há seis meses e 23% que ela está melhor; 3% não sabem ou preferem não opinar a respeito.

Expectativas em Relação à Situação Econômica do País

Os brasileiros não se mostram otimistas sobre a economia do país.

Em setembro do ano passado 31% acreditavam que a economia do país iria piorar em seis meses, em dezembro eram 34%, e agora em junho 39% compartilham desta opinião, o que representa uma variação de 8 pontos percentuais no período.

Neste levantamento, 39% dos entrevistados acreditam que a situação econômica do Brasil irá piorar daqui a seis meses, enquanto aqueles que acham que vai melhorar são 31% e 24% que ficará igual; somam 5% os que não sabem ou não respondem à pergunta.

Sociedade