Índice de Confiança do Consumidor - Fevereiro de 2025

O índice de fevereiro, com 48,9, reflete o impacto da inflação persistente e do aumento dos juros sobre itens essenciais, como a cesta básica, além da volatilidade na Bolsa de Valores, que influencia a percepção econômica geral.

Na Argentina, o ICC voltou a cair (-1,1 p.p), mantendo a instabilidade dos últimos meses. Importante destacar que essa retração não está relacionada ao recente escândalo envolvendo Javier Milei e criptomoedas, já que a pesquisa foi realizada antes desse episódio. Os dados mostram que, mesmo com as mudanças no governo, os consumidores ainda aguardam sinais mais concretos de melhora econômica.

Já no México, o ICC teve um aumento expressivo de 4,4 pontos percentuais, consolidando-se em 59,7 p.p., o segundo maior entre os países analisados. Esse crescimento reflete a solidez da economia mexicana, impulsionada por um mercado de trabalho forte, níveis controlados de inflação e uma perspectiva positiva para investimentos estrangeiros. Além disso, o México tem se beneficiado do fenômeno do nearshoring, que atrai indústrias buscando proximidade com os Estados Unidos, estimulando o emprego e o consumo interno.

Nos Estados Unidos, o ICC teve uma leve alta (+0,9 p.p), impulsionada por um mercado de trabalho resiliente e sinais de desaceleração da inflação. No entanto, o crescimento ainda é moderado, refletindo a cautela dos consumidores diante das incertezas econômicas e da política monetária do país.