Comportamento de Compra dos Pais
O estudo compara a percepção de gastos excessivos recentes entre pessoas com crianças em casa (pais) e aquelas sem crianças em casa (não pais) em diversas categorias de consumo.
De forma geral, observa-se que os pais relatam ter gastado mais do que deveriam em praticamente todas as áreas, apresentando percentuais superiores aos dos não pais. Isso sugere que famílias com filhos tendem a enfrentar uma pressão financeira maior e um orçamento mais apertado em múltiplos aspectos do consumo.
A categoria com maior destaque é “Alimentos e mercearia”, em que 58% dos não pais e 55% dos pais afirmam ter gasto mais do que deveriam. Essa é a única área em que os não pais superam os pais em percepção de gasto excessivo, indicando que, embora a alimentação seja uma despesa significativa para todos, as pessoas sem filhos parecem sentir um impacto ainda mais forte nesse tipo de gasto.
Nas demais categorias, os pais lideram com folga na sensação de excesso de despesas. Os destaques incluem:
Roupas, calçados, moda ou acessórios (42% com crianças vs. 35% sem crianças);
Viagem ou férias (31% vs. 24%);
Entretenimento fora de casa (30% vs. 23%);
Produtos de higiene pessoal ou beleza (29% vs. 21%);
Melhorias da casa (27% vs. 18%);
Bebidas alcoólicas (25% vs. 17%);
Entretenimento dentro de casa (22% vs. 16%);
Eletrodomésticos (23% vs. 14%).
Esses dados revelam que as famílias com crianças têm maior propensão a sentir que estão gastando além do ideal em diversas frentes, o que reflete tanto as demandas adicionais do cotidiano familiar quanto um possível aumento no custo de vida. Já entre os que não têm filhos em casa, a percepção de gastos excessivos é menor e mais concentrada em itens básicos, sugerindo um controle financeiro mais estável ou menor necessidade de consumo em certas áreas.
Faça o download logo abaixo e confira todos os detalhes. Mas antes, vale destacar que o estudo Market Essentials, realizado em setembro, também revelou detalhes importantes sobre as pressões econômicas, mostrando que, diante do aumento generalizado dos preços de eletrodomésticos a vestuário, os consumidores estão repensando cada vez mais suas escolhas de marcas e varejistas.
