COVID-19: Maioria dos entrevistados é a favor do fechamento das fronteiras
A quarta onda da pesquisa Ipsos sobre os impactos do Coronavírus também mostra que a maioria dos entrevistados acredita que alguém próximo a eles será infectado pela pandemia.
A maioria das pessoas, em 12 países pesquisados, acha que as fronteiras de seu país devem ser fechadas até que o surto de COVID-19 (Coronavírus) seja contido, de acordo com a mais recente onda da pesquisa da Ipsos Global Advisor que está monitorando a pandemia.
A 4ª onda da pesquisa foi realizada com 12 mil pessoas, entre 12 e 15 de março. Os países da região Ásia-Pacífico são os mais favoráveis ao fechamento de suas fronteiras ̶ liderados por Índia (79%) e Vietnã (78%).
Mais de 3 em cada 4 pessoas (76%) concordam com o fechamento em um dos países mais afetados pela pandemia, a Itália. Também estão de acordo com essa medida drástica a China (73%) e a Rússia (70%).
Um fator importante no crescimento da preocupação com COVID-19 é que agora a maioria das pessoas acredita que alguém próximo a elas será infectado pelo vírus. A maioria dos entrevistados no Vietnã (67%), Reino Unido (57%), Índia, Austrália e Japão (51%) acha que alguém próximo a eles contrairá o coronavírus.
Enquanto isso, os países que tiveram o maior aumento dessa preocupação, em relação à pesquisa anterior, realizada de 28 a 29 de fevereiro, são Reino Unido (+31 p.p.), Austrália (+29 p.p.) e Canadá (+28 p.p).
Além disso, houve um aumento no número de pessoas que acha que seu emprego está ameaçado à medida que a pandemia se espalha. Houve um aumento significativo dessa preocupação, em relação às ondas anteriores da pesquisa, na Itália (63%, um aumento de 36 p.p.) ̶ considerando o fechamento de sua economia ̶ , seguida pela França (44%, um aumento de 14 p.p.) e o Reino Unido (33%, um aumento de 13 p.p.)
No geral, a percepção de ameaça que a pandemia representa para um país aumentou, com a maioria das pessoas citando uma maior apreensão, exceto no Canadá (32%), na Rússia (37%),no Reino Unido ( 45%) e na Austrália (46%).
Na próxima onda da pesquisa, traremos também dados da opinião dos brasileiros neste monitoramento.