Orgulho LGBTQIA+: 84% ficariam confortáveis ou indiferentes se tivessem chefes LGBTQIA+ no trabalho

A Ipsos entrevistou 823 brasileiros, por meio de entrevistas on-line, na plataforma Ipsos.Digital nos dias 24, 25 e 26 de junho de 2022.

Uma nova pesquisa da Ipsos revelou as percepções de brasileiros sobre o público LGBTQIA+ na sociedade. O estudo mostrou que 64% ficariam confortáveis (21%) ou muito confortáveis (43%) se fossem chefiados por uma pessoa pertencente à população LGBTQIA+. Ainda de acordo com os dados, 20% afirmaram que o fato seria algo indiferente. Somando os que se sentiriam confortáveis e os indiferentes, o índice fica em 84%.
O estudo revelou também que cerca de 6% dos respondentes ficariam desconfortáveis, sendo 2% pouco confortáveis e 4% nada confortáveis. Outros não souberam responder. 
Convívio
A pesquisa apontou ainda que 41% dos entrevistados convivem com amigos que são LGBTQIA+. Cerca de 37% têm convívio com esta população nas redes sociais, enquanto 32% na própria família. 
Para 29%, o convívio se dá também na vizinhança. Já 19% convivem no ambiente de trabalho e 16% no ambiente escolar ou universitário. Somente 3% responderam que convivem com LGBTQIA+ na igreja. Para 18%, o contato com pessoas LGBTQIA+ é inexistente. Cerca de 7% não souberam responder.
Ambiente de trabalho
O estudo analisou a percepção das pessoas em relação à população LGBTQIA+ no ambiente de trabalho. Quando se trata de promoções, 39% afirmaram que o tratamento é igualitário, enquanto 21% e 7% responderam ser pior ou muito pior, respectivamente. Para 16%, o tratamento é melhor (7%) ou muito melhor (9%). Cerca de 18% não souberam responder. 
Em relação a contratações, 37% afirmaram que a população LGBTQIA+ recebe tratamento igual aos demais. Para 23% e 8%, respectivamente, o tratamento é pior ou muito pior. 14% se dividiram em acreditar que o tratamento chega a ser melhor (7%) ou muito melhor (7%). 
Ao analisar o recorte sobre relacionamento interno no ambiente de trabalho, 42% afirmaram que o tratamento é feito de forma igualitária. Segundo as respostas de 20% e 6%, respectivamente, a população LGBTQIA+ é tratada de forma pior ou muito pior. Novamente 14% ficaram divididos entre acreditar que o tratamento é melhor (7%) ou muito melhor (7%). 
Sobre a pesquisa
A Ipsos entrevistou 823 brasileiros, por meio de entrevistas on-line, na plataforma Ipsos.Digital nos dias 24, 25 e 26 de junho de 2022. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. Alguns resultados apresentados na pesquisa podem não totalizar 100% devido aos arredondamentos.

Autor(es)

Related news