Pessoas dizem estar mais preocupadas com a saúde dos vulneráveis à COVID-19 do que com sua própria
A maioria das pessoas entrevistadas está mais preocupada com pessoas vulneráveis à pandemia de coronavírus, mesmo nesse momento onde bloqueios de fronteiras e quarentenas forçam milhões a se isolarem.
Em 13 dos 16 países pesquisados, a maioria menciona preocupação por aqueles que são fracos e vulneráveis no topo de uma lista de 10 opções, quando perguntados o que melhor descreve como estão se sentindo hoje. As pessoas no Brasil (70%) são as mais preocupadas, seguidas por Espanha e Reino Unido (66%). México (61%), Canadá, França e Itália (os três com 60%) também têm grande probabilidade de expressar preocupação por outras pessoas, enquanto no Japão (23%) e na China (30%) as pessoas citam uma menor preocupação com os vulneráveis.
A preocupação com sua própria saúde aparece longe do topo da lista de 10 opções.
Os resultados mostram que, embora possamos estar isolados por causa de medidas de distanciamento social, há sinais de que a crise está nos aproximando. Embora muitos evitem o contato físico com outras pessoas, não diminuiu o desejo de estar emocionalmente conectado a elas ou ao mundo em geral.
Além disso, a maioria (53%) das pessoas pesquisadas disse que é provável que a pandemia as aproxime de seus familiares e amigos. Esse sentimento é mais forte nos países asiáticos: Índia (72%), Vietnã (70%) e China (67%).J á o Japão (19%), Coreia do Sul (32%) e Alemanha (41%) são menos propensos a concordar com isso.
Muitos entrevistados dizem estar tentando usar bem o novo tempo encontrado durante o isolamento. Dois em cada cinco (44%) dos pesquisados estão otimistas em aprender uma nova habilidade durante a quarentena. Esse sentimento é mais alto nos mercados emergentes do Vietnã (75%), Índia (74%), México (64%), China (63%) e Brasil (60%), enquanto na Alemanha (42%), Coreia do Sul ( 33%), Espanha (32%) e Reino Unido (31%) os entrevistados disseram que isso é improvável.