Dia de São Valentim: quase nove em dez portugueses estão satisfeitos com o seu relacionamento

Enquanto os millennials estão mais satisfeitos com sua vida romântica ou sexual, os baby boomers tendem a sentir-se mais amados, de acordo com o inquérito Global Love Life Satisfaction, realizado pela Ipsos para assinalar o Dia de São Valentim. Em média, mais de quatro em cada cinco inquiridos casados ou em união de facto dos 32 países do estudo dizem estar satisfeitos com a relação com o seu cônjuge ou parceiro, enquanto apenas dois em cada três (63%) dizem estar satisfeitos com sua vida romântica ou sexual. Com 88%, Portugal é o segundo país europeu mais satisfeito com os relacionamentos, logo atrás dos Países Baixos (94%).

A maioria dos inquiridos dos 32 países sente-se amada: em média, três em cada quatro (76%) dizem estar muito ou algo satisfeitos com o quanto se sentem amados, enquanto um em cada cinco (21%) está insatisfeito. A probabilidade de se sentir amado é maior na Países Baixos (90%), Indonésia (87%), Argentina (84%) e China (84%). Japão (49%), Coreia do Sul (53%) e Bélgica (64%) registam níveis de satisfação mais baixos. Portugal ocupa a quinta posição da lista de países, com 83%.

• É mais comum que os baby boomers (80%) se sintam amados do que a geração X (75%), os millennials (76%) e a geração Z (76%).
• Os inquiridos casados ou que têm um relacionamento sério (83%) também tendem a sentir-se mais amados do que os solteiros (70%).

Em média, 63% dos inquiridos afirmam estar satisfeitos com sua vida romântica ou sexual; já 30% pensam o contrário. O nível de satisfação dos respondentes portugueses situa-se um ponto percentual acima da média global, 64%. Os inquiridos da China (79%), Indonésia (75%) e Tailândia (75%) têm maior probabilidade de indicar que estão satisfeitos com sua vida romântica ou sexual. 

• Os millennials (68%) tendem a estar mais satisfeitos com sua vida romântica ou sexual, em comparação com os inquiridos da Geração X (62%), da Geração Z (59%) e os baby boomers (61%).
• Inquiridos casados ou num relacionamento (75%) também são mais propensos do que os solteiros (54%) a sentirem-se satisfeitos com a sua vida romântica ou sexual.

Em média, apenas 14% dos casais dizem que estão pouco ou nada satisfeitos com o seu relacionamento, ao passo que 84% afirmam que estão algo ou muito satisfeitos. Inquiridos casados ou num relacionamento originários da Indonésia (94%), Países Baixos (94%), Tailândia (90%) e Malásia (90%) são os mais propensos a estarem satisfeitos com seu relacionamento, enquanto os do Japão (70%) e Coreia (73%) tendem a estar menos.

• Inquiridos de famílias de elevados rendimentos (87%) e com ensino superior (86%) tendem a estar ligeiramente mais satisfeitos com o seu relacionamento do que inquiridos de famílias de rendimentos médios e baixos (82% e 80%, respetivamente) e com níveis de instrução médio ou inferior (também 82% e 80%, respetivamente).

A nível global, não se registaram diferenças significativas entre homens e mulheres em relação ao grau de satisfação com a sua vida amorosa. Homens e mulheres têm uma tendência semelhante de estar satisfeitos com o seu cônjuge ou parceiro (85% para homens e 83% para mulheres), com a sua vida romântica ou sexual (63% para ambos) e com o quanto se sentem amados (75% para homens e 76% para mulheres).

Ficha técnica

Resultados de um inquérito a 32 países, realizado de 22 de dezembro de 2022 a 6 de janeiro de 2023, pela Ipsos na plataforma online Ipsos Global Advisor. Amostra constituída por 22.508 adultos entre os 18 e 74 anos nos Estados Unidos, Canadá, Malásia, África do Sul e Turquia; 20 e 74 anos na Tailândia, 21 e 74 na Indonésia e Singapura e 16 e 74 nos restantes 24 países.